terça-feira, 20 de março de 2012
Silêncio de Deus
Talvez não haja nada mais inquietante do que o silêncio de Deus. Por vezes me sinto como Habacuque, o profeta que declara: “até quando orarei, Senhor, e tu não me responderas?” (Hc 1.2). O silêncio de Deus abre uma lacuna que pode nos levar à precipitação.
Hoje eu orei, mais uma vez, para Deus me responder sobre algo. Nada, até agora. Busco a palavra, e encontro um versículo que me diz: “o que há de vir, virá, e não tardará”. Aí me consolo em saber que meu tempo não é o de Deus, e ele não perde o controle das coisas a despeito de minha inquietude.
Senti paz, no silêncio de Deus. Entende isso? A paz da qual Jesus falou: deixo-vos a minha própria paz. Isso me faz saber que a vida é cheia de momentos difíceis, mas o que difere “o justo do ímpio” é a dispensa de paz. “quando uma coisa não tem solução, solucionado está”.
Na paz de Cristo, o silêncio de Deus me torna firme. Apoio-me na Sua graça, no Seu amor. E concluo, como o fez Habacuque: “O Senhor é a minha força, e me faz andar como a corsa, em lugares altos”.
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